O poder da inteligência emocional nas relações interpessoais
- ColégioSant'Ana
- 8 de set. de 2022
- 3 min de leitura

Nesse bimestre aprendemos com o 1º ADM. Aprendemos que não podemos possuir, maior governo nem menor do quer o governo de nós mesmos. Se não se conhecermos a nós mesmos, não saberemos quais são as nossas deficiências, administrando o controle de nossas emoções – Segundo Aristóteles, “qualquer um pode se zangar. Isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa não é fácil.”
Aprendemos que as emoções são respostas bioquímicas a um estado emocional. E os sentimentos são o significado que damos a essas emoções. Portanto, o sentimento é a forma como cada um interpreta a emoção, mas essa sensação é muito particular.
Emoção é a reposta instintiva que temos quando passamos pelas diversas situações de vida. Sem as emoções você não percebe significado nos acontecimentos.
Sempre costumamos achar que o problema está sempre fora de nós, ou seja, se nos irritamos, é porque alguém nos ofendeu, se estamos depressivos é porque o outro nos deixou assim. Mas a responsabilidade cada um tem por seus próprios sentimentos e comportamentos.
Ninguém nos deixa com raiva. Nós mesmos nos deixamos com raiva quando perdemos o controle de nossas ações. O que os outros fazem é irrelevante. Nós escolhemos, não eles. Os outros apenas colocam nossa postura em teste.
Vimos que a raiva, medo tristeza, alegria, são emoções não estão em nosso dia a dia por uma questão arbitrária ou de capricho, mas sim porque desempenham o papel principal em nosso desenvolvimento psicológico. Isto significa que elas servem para nos avisar e guiar na conservação do nosso organismo e na socialização com os demais.
O importante é que todos temos medo, sentimos raiva, nos alegramos e nos entristecemos, porque desta maneira a mente e o corpo se desenvolvem e nós podemos transcender como seres humanos e nos socializarmos.
Quando as nossas emoções ficam muito intensas ou duradouras é porque alguma coisa está errada no nosso modo de vivenciá-las.

Talvez seja porque estamos tentando controlar o incontrolável e provavelmente estamos nos dizendo que as coisas teriam que ser de outra maneira. Mas as coisas não vão ser como nós queremos, nem as pessoas vão se comportar sempre de acordo com os nossos valores e princípios. Devemos ter isso sempre em mente.
A única coisa que está sob o nosso controle é a forma de gerir aquilo que sentimos e, para isso, o primeiro passo que devemos tomar é identificar essas emoções. Depois, refletir sobre como lidar com as emoções identificadas da forma mais saudável para o nosso crescimento pessoal, ou seja, praticar a responsabilidade emocional.
Assim, dependendo da situação, vamos vivenciar uma ou outra emoção. Mas escolher o que fazer com elas é nossa responsabilidade e a ponte para o nosso bem-estar emocional. Porque a questão não é escolher o que sentimos, mas sim como gerir isso.
Aprendemos que precisamos nos conhecer e gostar de nós mesmo primeiro para podermos nos relacionar, e que precisamos uns dos outros, não somos uma ilha.
Portanto, observar que emoções experimentamos e quais situações e eventos nos levam a senti-las pode nos auxiliares a compreender melhor quem somos é e o que nos faz felizes.
As emoções são bons termômetros sobre como estamos conduzindo nossas vidas e dão pistas sobre quais escolhas estão nos levando a realizar nosso jeito de ser, quais decisões podem estar nos distanciando daquilo que efetivamente poderá tornar-nos mais realizados.
Professora Eliane Prado: 1º Técnico em Administração no Colégio Sant´Ana
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